dezembro 22, 2012

ORIGINALIDADE...





























Refúgio de duas meninas, cheio de romantismo e boas ideias


Pensado para garotas de 5 e 7 anos, este ambiente de um apartamento decorado conta com soluções de marcenaria que o tornam perfeito para brincadeiras e estudo. A peça-chave é o armário com cama em cima, escolhido pela arquiteta paulistana Renata Cáfaro. “Para reforçar o toque feminino e delicado, apostei no adesivo de parede [fora de linha] e na mesa de laca cor-de-rosa”, diz Renata.
Quanto custou?
  • Marcenaria: mesa de laca rosa (R$ 680), escada (R$ 600), camas e armário (R$ 3 300). Marcenaria Beldan.
  • Cortina romana: Coleção Ecológica 31 FN (1,85 x 1,80 m), da Amorim. Serra Decorações, R$ 892.
  • Criado-mudo: o Curinga combina MDF e vidro (40 x 37 x 60 cm). Tok & Stok, R$ 351,20
  • Cadeira: réplica da Bertoia. Inkasa, R$ 280
  • Almofadas: seis peças de formatos diferentes. Serra Decorações, R$ 50 cada
  • Tapete cru: Toscana Branca (1,90 x 1 m). Naturali, R$ 550
Móveis inteligentes
Além de dar um ar descontraído, o armário com cama sobreposta [1,94 x 0,55 x 1,80 m] liberou bastante espaço”, explica Renata. A escada, instalada diretamente na parede, também cumpre essa função. Aos pés da cama de baixo, um baú (1) acomoda brinquedos.
Texto: Marla Cardoso e Cecilia Arbolave
Reportagem visual: Mario Mantovanni e Isabella Mendonça
Ilustração: Alice Campoy / Fotos: Carlos Piratininga
Preços pesquisados entre 27 de junho e 8 de julho de 2011, sujeitos à alteração.

dezembro 17, 2012

Eu posso pagar por um decorador? Sim...

Para contar com as soluções inteligentes de um profissional, não é preciso encomendar um projeto completíssimo, para a casa inteira. Hoje, você pode focar em suas necessidades e contratar alguém apenas para auxiliar na escolha de um imóvel, ajudá-lo a decorar ou redecorar um espaço, reformar um ambiente, projetar a marcenaria, a iluminação e o gesso ou até mesmo acompanhá-lo nas compras em lojas. Tudo isso pagando por hora, consultoria ou preço fechado.             

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Quanto custa para alguém me ajudar a decorar um espaço vazio?

É comum se sentir perdido ao ver ambientes pelados, brancos... Que móveis coloco? Essa cadeira combina com aquela mesa? Uso tinta para trazer cor ou é melhor um papel de parede? Como resolver um banheiro minúsculo? São muitas as dúvidas dos recém-casados, como já notou a arquiteta brasiliense Maria Mahmoud, da Nuvem Arquitetura, com escritórios no Rio e em Brasília, além da atuação a distância. Maria conta que jovens casais compradores de apartamentos na planta buscam ideias para fugir dos revestimentos básicos e personalizar seu futuro lar. “Todos querem casas bonitas, práticas e funcionais, contudo muitos não sabem nem por onde começar.” Por duas horas de consultoria no endereço do cliente, a moça cobra R$ 500. O preço sobe para R$ 1 500 ou mais se for preciso tirar as medidas no local para elaborar uma planta com a disposição dos móveis (layout).


Antes de contratar, faça a lição de casa

Quanto melhor se preparar, mais proveito tirará do trabalho de um decorador ou arquiteto. Antes de tudo, calcule quanto pretende gastar na reforma ou decoração – e, para seu próprio bem, não tenha vergonha de dizê-lo ao especialista, pois esse valor orientará a sugestão de soluções dentro de suas possibilidades financeiras. Pense se vai mexer em um ambiente ou em vários e se fará tudo de uma vez ou não. Sim, porque você pode reunir orientações para toda a casa e implementá-las aos poucos, uma área após a outra. Pesquise os trabalhos realizados por diferentes profissionais até encontrar um com o qual se identifique. Elenque suas necessidades e ideias. Separe fotos e matérias de revistas especializadas que revelem suas preferências. É essencial que o arquiteto conheça o máximo de detalhes para entender seu estilo, pois assim crescem as chances de um resultado certeiro. Se for demolir ou construir paredes, além de substituir revestimentos, é preferível encarar tudo de uma vez. Avalie, portanto, se terá tempo para tocar a reforma ou se precisará de um engenheiro ou arquiteto que compre materiais, lide com pedreiros, pintores e outros empregados e se responsabilize pelos serviços – ou seja, ele fará a administração da obra, que custa de 10% a 15% do valor da reforma, segundo o CAU.

Consultorias são geralmente rápidas. Envolvem a visita do profissional e a entrega de referências, fornecedores, sugestões de produtos e pontos de venda. Caso tenha de encarar mudanças mais significativas, como a reforma de um ambiente, o ideal é encomendar um projeto. Esse processo demora alguns meses, tem várias etapas e, consequentemente, custa mais. De acordo com o presidente do CAU, Afonso Celso, o preço de um projeto arquitetônico gira em torno de 3% a 5% do valor estimado para a obra.
Já os designers de interiores, segundo a ABD, costumam cobrar por m², baseando-se na tabela da associação. O ruim é que, quanto menor o espaço, maior o custo do m², como lembram as decoradoras Rosangela Pimenta e Tereza Bissoto, do escritório paulistano Estilo Próprio, onde o m² sai, em média, por R$ 110, valor que sobe ou desce conforme a complexidade do projeto e a metragem. Há quatro anos, elas começaram a pensar em uma alternativa economicamente mais acessível e organizaram o serviço “projeto participativo”, destinado a quem acabou de adquirir um imóvel. Clientes que embarcam na ideia têm de se envolver verdadeiramente na elaboração do projeto, pois, em diferentes reuniões (que somam um total de nove horas), decidem junto com as decoradoras a respeito da planta baixa, da distribuição dos móveis, do desenho do gesso e da iluminação. “Conseguimos uma redução fantástica no tempo de criação tendo o cliente a nosso lado em cada etapa”, afirma Rosangela, contando que o “projeto participativo” para um imóvel de 60 m² sai por R$ 3 600, enquanto o convencional vale R$ 7 mil. Outra forma de baratear custos é trabalhar pela internet. Depois de ser procurada por vários interessados que moram fora de São Paulo, onde mantém seu escritório, a arquiteta gaúcha Cristiane Dilly decidiu oferecer, há dois meses, projetos online. O cliente envia um e-mail com fotos do ambiente a ser decorado, suas dimensões, a descrição do que existe no espaço e informações sobre aquilo que gostaria de mudar. A equipe do escritório faz o orçamento e, depois da aprovação, manda em até sete dias a planta baixa, as vistas e o croqui em 3D (uma maquete feita no computador), além da indicação de fabricantes. “Até a finalização, vamos aprovando com o cliente fase por fase do desenvolvimento”, esclarece Cristiane. Economiza-se tempo e, consequentemente, dinheiro: “Como não há deslocamentos, o valor do projeto online fica cerca de 40% inferior ao de um projeto-padrão, ou seja, o m² sai em torno de R$ 60”.

Fique esperto!

Os valores de projetos, consultorias e horas técnicas mudam de região para região. A complexidade dos serviços requeridos também influencia o preço. É por isso que o trabalho fica mais caro quando são exigidos muitos desenhos (plantas, croquis em 3D...) ou um levantamento das medidas de um ambiente ou imóvel. Além dos serviços descritos nesta matéria, os profissionais também trabalham de modo convencional.


Créditos da Revista Minha Casa.